Entenda o que está pesando nos bancos, provavelmente o risco envolvendo a Odebrecht.
Caso a Odebrecht deixe de honrar o que deve, pode desencadear um processo de vencimento antecipado de toda a dívida, levando os bancos a terem que fazer provisões para contar essas perdas e provavelmente isso vai impactar nos lucros.
Uma breve lista dos maiores credores:
BB, BNDES e Caixa, a conta é de R$ 30 bi; já com o Itaú e Bradesco a conta aginte R$ 9 bi. No somatório geral o valor alcança R$ 47 bi em dívidas (é muito dinheiro).
Prioridade: Itaú e Bradesco emprestaram mais dinheiro na condição de que possam ter a garantia das ações e a condição de que, em caso de calote, serão os primeiros a receber o ativo, apesar de se tratar de uma segunda “hipoteca”.
Observando pelo aspecto técnico: a condição atual é de toque da região retangular (que é um suporte), mas não descarto a possibilidade de atingir valores de novembro e dezembro de 2017 e nessa região ficar em consolidação.
A forte correção do setor financeiro abre oportunidades, mas já deu para compreender com a observação que uma reação emocional pessimista do mercado pode alargar ainda mais o leque de oportunidades. Tudo que é estatal tem o risco aumentado, por outro lado num alívio do mercado a volta pode ser bem forte.
Deixo aqui as duas opções um final triste e um final feliz, vai muito do perfil de cada investidor, e nesse caso bem específico vale mais como especulador.